domingo, 5 de junho de 2011

Pax

O sono é a única paz.
Uma paz consigo mesmo.
Refugio, repouso, retorno.
A paz é para poucos.
Quem é digno?
A paz é um aceno da eternidade.
Aquela que sonhamos quando esquecemos.
As estrelas se movem indiferentes.
O silencio é indiferente.
A brisa que acaricia é indiferente.
O sono inocente das crianças é indiferente.
A vigília do homem é indiferente.
Quanta paz pode caber em um coração?
Quanta paz pode haver no mundo?
Quanto da eternidade cabe em uma noite?
Se morreremos todos....
A vida é indiferente.
Segue a noite, segue a vida.
Eternamente.

Nenhum comentário:

Postar um comentário