As paredes sabem. Limites? Proteção? Posse?
As roupas abarrotadas e os papéis amontoados, o cinzeiro que não tenho e tudo aquilo que já tive e me possuiu...
Apenas aquilo que nos diz respeito e que compartilho com os homens plenos de vazio....
Assim são as palavras diante do mundo....
Um delírio idiota e pretensioso de ilusões esquecidas diante da vida que se impõem....
A medida e a expressão de nada....
A razão já não me seduz e esgota..... Difícil é sonhar....
Em pé, as mãos trêmulas com o mundo sob os pés e a vida adiante....
Que é o homem e os seus sonhos ou pesadelos?
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