Nem mais
o vigor e o ímpeto da juventude.
Só o
senhor da razão é sempre o mesmo.
Tudo
expia, vê e consome.
Agora
vejo a vida passar diante de mim.
Sou um
espectador do ocaso.
Os pés
sob a terra, o céu infinito, o horizonte distante e nada me pertence.
Tudo o
que era deixou de ser e o que será é uma promessa.
Ilusão,
dúvida, nada.
Quantos
fracassos fazem um homem?
Quantos
sonhos o matam?
Quanta
vida cabe num dia?
Quantos
de nós somos hoje?
Não tenho
nenhuma resposta e nem as espero.
Tampouco
questiono ou investigo.
Apenas
especulo, flerto com o incerto e a insensatez.
Só a mim me
interrogo e semeio a dúvida.
Nenhum comentário:
Postar um comentário