sexta-feira, 24 de junho de 2011

Crepusculo

Eu fui feliz as tardes. Tive-a algumas tardes de nossas vidas.
Em tardes serenas.
Intensas.
O tempo não tinha medida.
Congelava.
O tempo era apenas um sentido, como o olfato.
O Sol era lento, contemplava a Terra.
Acariciava e aquecia.
Como os amantes da tarde.
As janelas suavam. As paredes transpiravam. O ar suspirava.
E o silencio. Tudo parava naquele momento. Em respeito, admiração.
A tarde, o Sol, a brisa que soprava são testemunhas.
Nessas tardes aprendi o amor.
Agradeço-te por isso.

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