domingo, 5 de junho de 2011

Silencio

Silencio.
Meus olhos.
A voz muda.
Os ouvidos.
Lembranças distantes.
Sonhos ausentes.
Silencio.
Profundo.
Silencio.
Ao vento.
Frio.
Ao pensamento.
Que dizem?
Que sonham?
Que pensam?
Pensam-se?
Que se atrevem a insultar o silencio.
Que importa?
Silencio.
Mortos não falam.
Nada dizem as ilusões.
Sobre a mentira.
Menos a verdade.
O silencio revela aquilo que não se pode dizer.
E não pode permanecer calado.
Apenas isso.

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