Anos, meses, dias, horas são a medida da solidão....
Gravada na memoria, não cabe no peito, transborda pelos olhos....
O tempo da vigília e lagrimas....
Mil e quinhentos dias se passaram....
O ministério do senhor durou menos...
É tempo suficiente pra tudo nesse mundo, menos pro esquecimento....
Infinito é o amor que sinto por ela todos os dias....
E é imensa a falta que ela me faz...
E se não diminui a saudade é impotente diante dele....
Sou grato por isso....
E quando deito os olhos ela vem....
E nós conversamos, rimos, brincamos...
As vezes apenas nos olhamos....
E o implacável tempo se desfaz....
Quando o homem jaz à criança de outrora...
Porque transcende o espaço, o tempo e os sentidos....
Vive em mim enquanto eu viver....
Ainda que a presença da ausência....
E a frieza das paredes.....
E haja a tristeza e o medo....
Em silencio eu contemplo a sua presença.....
E sou pleno e abençoado.....
E sei que tudo nos une, nada nos separa... .
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