segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Sombras.

Queria ser a sombra que vaga.
Que afaga, passa.
Queria ser a quadra que divaga.
Queria ser a brisa que acaricia.
A aurora do tempo.
As horas mortas.
A eterna alvorada.
A alegria imprudente.
A fantasia inocente.
A paixão incandescente. 
Há demasiadas estrelas no céu e sonhos nos homens.
Porque o infinito tudo contem, nos consome e devora.
E nada somos daquilo que sonhamos, senão apenas o que contemplamos?
Breve hiato entre a palavra e o pensamento, entre o olhar e o desejo.
Sombras silentes que arrefecem, destecem as tramas e as ilusões....

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