Palavras ao vento;
Versos soltos;
Dispensáveis, tolos, lascivos;
O tempo é sempre pleno e sereno;
Sublime, irascível, evasivo;
Indiferente a serena melancolia que se abate por entre as fissuras da alma, desvios da vida, pedras no caminho....
Solapando as certezas absolutas e irrisórias, plenas de vazio tanto quanto o futuro indefinível ou as palavras que prescindem o significado indelével expresso;
Razão pela qual apenas escrevo;
Logro com as palavras;
Ignoro a razão;
Recuso a poesia e desprezo os poetas do fingimento e da afetação!
E repudio a critica diletante;
Onisciente, onipotente, onipresente, indiferente é o tempo;
Indigente, indigesto;
E as palavras são apenas concessões a impotência, pouco menos que tributos ao nada....
Nenhum comentário:
Postar um comentário