Eu sinto o peso dos dias, das ilusões, das vãs esperanças, dos caminhos e descaminhos...
Da noite, da vigília e da aurora estúpida e arrogante...
Sombras, vultos, sonhos, pesadelos, dúvidas, certezas, pensamentos, medos....
Do passado que não passa e do futuro que não chega...
Eu sinto o peso da fé, da fúria, dos erros, culpas, fracassos, acertos, escolhas, conquistas...
O peso da alma e da vida....
Dos risos fáceis e contidos, dos olhares perdidos, das palavras caladas e dos silêncios forçados, ruas esquecidas...
Ausências cotidianas, noites longas, dias infinitos, perdidos, sonhos
acanhados, enganos angustiados, ambições medíocres, resiliência
mesquinha.....
Esgotado. Excesso de mim.
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